terça-feira, 18 de janeiro de 2011


É impressionante a capacidade dos outros de quererem saber e principalmente opinar sobre a minha vida, quando nem eu mesma. Muita gente não me conhece mas acha que é muito bom em dizer o que e certo e em apontar os meus erros. Quase sempre estou em dúvidas, mas isso não dá o direito aos que não sabem absolutamente nada sobre o que passo em determinado momento. Não quero que pirralhos desocupados venham tentar impor limites e também dizer o que devo ou não fazer. Cuidei da minha vida durante longos quatorze anos, e acho que não é agora que vou voltar mentalmente ao tempo em que eu precisava de uma babá. Não quero saber o que pensam dos meus atos, afinal eles são meus, sou eu quem os escolho, os faço e pago pelas consequências dos mesmos também. Literalmente, o problema é meu.  O que eu sou, o que eu quero ser ou o que eu serei não tem nada a ver com o que as pessoas querem que eu seja. Sou confusa, estou confusa. Nunca sei resolver bem meus problemas, mas quando isso ocorre, cabe a mim decidir quem vou procurar nos momentos em que eu preciso de ajuda. Não preciso que terceiros contem sobre minha vivência aos quartos que nem me conhecem. E o meu problema é só meu, as pessoas perguntam e se incomodam porque não entendem. Mas é isso aí, palhaços, desocupados, retardados e superficiais, vivam o que eu vivo, já que a existência de vocês é tão pequena ao ponto de que busquem falar (mal ou bem) sobre o que faço.

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